19 de abr. de 2011

'Do-Right’ Buffett Plants a Misplaced Kiss


Long ago when I was a young reporter covering the Arkansas legislature for the local paper in Little Rock, there was a line I’d hear in the hallways periodically about the prevailing moral standard some lawmakers lived by when doing the people’s business, called “the do-right rule.”

It went like this: If I’m the one doing it, then it must be all right. This brings us to the subject of Warren Buffett, a longtime adherent to his own version of the do-right rule, which has no particular meaning other than that it is flexible and sounds folksy. The problem with this rule is it works well, until it doesn’t. And lately for Buffett, one of the greatest value creators ever, it hasn’t been working so hot.

Witness the harsh public reaction to the goodbye kiss Buffett planted last week on David Sokol, 54, the head of several Berkshire Hathaway Inc. (BRK/A) subsidiaries who had been widely viewed as Buffett’s successor in waiting.

In his letter disclosing Sokol’s surprise resignation, Buffett praised Sokol’s “extraordinary” contributions. He told how Sokol had bought millions of dollars of Lubrizol Corp. (LZ) stock for himself, shortly before he suggested (successfully) to Buffett that Berkshire buy the company. It was all legal, Buffett opined. Buffett also told us that Sokol had said his Lubrizol purchases “were not a factor in his decision to resign,” as if that were credible.

It wasn’t until the end of his letter that I began wondering if Buffett had lost his mind. “I have held back nothing in this statement,” he said. “Therefore, if questioned about this matter in the future, I will simply refer the questioner back to this release.”

Great Oz

So, it wasn’t just some questioners who would get the “Great Oz Has Spoken” treatment from Buffett. All questioners would, which is nuts. I mean, what’s he going to do if and when the Securities and Exchange Commission asks him about Sokol’s trades? Take the Fifth?

This should be a defining moment for Buffett, and for the public whose rock-star adulation he craves. Maybe now the world will realize we never should have held him up -- or bought his act -- as some moral paragon for business.

Sure, we can admire his talent for securities analysis, and his success at building an empire and making himself and lots of other investors rich. But let’s put to rest the exaltations about his plain talk and his eye for strong character. He’s a corporate chief executive officer, for goodness sake. These are the kinds of dodges we’ve come to expect from many CEOs.

Buffett, whose record of reputational hits is long and varied, is no exception.

Moody’s, Coke, Gen Re

He was on the audit committee of Coca-Cola Co.’s board when the SEC found the company had misled investors about its earnings during the 1990s. He stayed silent about Moody’s Corp. (MCO) as it sold the public down the river with countless AAA ratings on garbage subprime mortgage bonds while Berkshire was its largest shareholder.

Four former executives of Berkshire’s Gen Re unit were sentenced to prison for helping American International Group Inc. commit accounting fraud a decade ago. At least in that instance, after Gen Re paid $92 million last year to settle investor claims and end government investigations, Buffett publicly acknowledged that the company had done something wrong.

And how much does Berkshire’s board really care about its trusted insiders’ trading anyway? The company kept Deloitte & Touche as its outside auditor after learning in 2008 that Deloitte’s vice chairman had been trading in and out of Berkshire’s stock while he was the advisory partner on Berkshire’s audit. That caused Deloitte and Berkshire to violate the SEC’s auditor-independence rules, the agency said last year.

That’s Independence

Rather than change firms, though, Berkshire concluded Deloitte was independent anyway. The SEC went along with it, which ultimately is what mattered, not some higher Berkshire virtue of keeping up pristine appearances. (The former Deloitte partner last year paid about $1 million to settle fraud allegations by the SEC.)

Sometimes Berkshire’s whoppers are more subtle. The company’s latest proxy lists Microsoft Corp. Chairman Bill Gates as an “independent” director, even though Buffett has pledged most of his $47 billion fortune to the Bill & Melinda Gates Foundation. That may be OK under the SEC’s definition of independent, just not under a common-sense standard.

Another supposedly independent director is Walter Scott, who owns 9.4 percent of the voting shares in Berkshire subsidiary MidAmerican Energy Holdings, from which Sokol is resigning as chairman. Berkshire’s proxy assures us these matters were duly considered.

Related Parties

Berkshire steers millions of dollars of fees each year to Vice Chairman Charlie Munger’s old law firm, Munger, Tolles & Olson, where Berkshire director Ronald Olson is a partner. Other directors include Buffett’s son, Howard. At most public companies such dealings would be held up as examples of weak governance. Because this is Buffett, Berkshire usually has gotten a pass.

There is one benchmark by which the 80-year-old Buffett has been wildly successful: “In Berkshire’s case, we long ago told you that our job is to increase per-share intrinsic value at a rate greater than the increase (including dividends) of the S&P 500,” Buffett wrote in his latest annual letter to shareholders.

That, along with finding an able successor, is the standard by which investors should and will judge him. Anyone searching for a folk hero to idolize should look somewhere else.

(Jonathan Weil is a Bloomberg News columnist. The opinions expressed are his own.)

To contact the writer of this column: Jonathan Weil in New York at jweil6@bloomberg.net

By Jonathan Weil - Apr 6, 2011 8:15 PM GMT-0300

Bloomberg Opinion

Fonte: Bloomberg.com

CVM firma acordo de R$ 250 mil com BNP, ABN e diretores


Marcelo Giufrida, presidente da Anbima, fazia gestão pelo BNP e pagou R$ 50 mil para encerrar o caso

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fechou acordos que terminaram no pagamento de R$ 250 mil para encerrar processo aberto contra o ABN Amro Asset Management (gestão de recursos), o BNP Paribas Asset Management e seus diretores. As duas instituições pagaram R$ 50 mil, cada, para a extinção do processo administrativo sancionador aberto após a verificação de falta de diligência.

No caso, o fundo de investimentos do Banco do Brasil BB Milênio abriu outros fundos, um em cada instituição, e não repassou a sua gestão para a asset, como determina a legislação. No ABN, foi aberto o fundo Vênus, e no BNP, o fundo Marte, ambos para atuarem no mercado futuro de câmbio. Com isso, a autarquia acusou também Luciane Ribeiro, que é diretora responsável pela administração de carteiras da ABN Amro Asset.

Ela, que é membro da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro (Anbima), pagou outros R$ 50 mil para acabar com o processo. Foi o mesmo montante pago pelo diretor responsável pela administração de carteiras do ABN, Luiz Eduardo Maia. Da parte do BNP, o responsável pela administração de carteiras era Marcelo Giufrida, presidente da Anbima. Ele também pagou R$ 50 mil na celebração do Termo de Compromisso, acabando com o processo sancionador.

Os fundos abertos pelo Banco do Brasil eram exclusivos, isto é, sem a possibilidade de participação de outros cotistas. Segundo o parecer da CVM, havia "conjunto probatório forte o suficiente para entender que houve ingerência direta do cotista na gestão das carteiras dos dois fundos".

O cotista único do BB Milênio 6 teria gerido a carteira de derivativos cambiais dos fundos Marte e Vênus, emitindo ordens aos gestores. Os diretores responsáveis pela administração da carteira, tanto no ABN como no BNP, "admitiram, expressamente, que tinham ciência a respeito de tal intervenção". O BB não tinha respaldo legal para executar diretamente operações no mercado de derivativos da BM&F.

Fonte: Valor Online 

KPMG e funcionários vão pagar R$ 1 milhão à CVM

Auditoria e responsáveis técnicos foram acusados de falhas ao monitorar fundos Cruzeiro do Sul Verax
A KPMG e dois de seus funcionários fizeram proposta de pagar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) R$ 1 milhão para encerrar um processo. A auditoria paga R$ 400 mil e os responsáveis técnicos Ricardo Anhesini Souza e Silbert Christo Sasdelli Júnior desembolsarão R$ 300 mil cada.

Depois, a KPMG e Sasdelli Júnior foram acusados de não fazer ressalva sobre um reconhecimento impróprio de resultado em operações feitas dentro do próprio grupo, nas demonstrações financeiras do fundo aberto BCSUL Verax CPP 120.Tanto a auditoria, quanto os responsáveis, foram acusados de falhas de monitoramento em relação a fundos Banco Cruzeiro do Sul Verax. No primeiro caso, KPMG e Souza não teriam descoberto, nem destacado nas notas explicativas do fundo FIDC BCSUL Verax Multicred Financeiro, que o Cruzeiro do Sul oferecia taxas de desconto mais baixas que as do mercado.

O termo de compromisso foi aprovado em reunião do colegiado da CVM de 22 de março, mesma data em que foi definido o pagamento de Luiz Fernando Furlan no caso Sadia.

Na mesma data, mais duas propostas envolvendo bancos foram aprovadas. Em uma delas, o Banco J. Safra e um administrador de carteiras da instituição financeira vão pagar um total de R$ 220 mil. O banco pagará R$ 120 mil, e Carlos Alberto Torres de Melo Junior (diretor responsável pela administração de carteira de valores mobiliários do banco à época dos fatos) vai desembolsar R$ 100 mil.

Eles foram investigados por deficiências na qualidade e na transparência das informações da convocação para a assembleia e do resumo das decisões tomadas nas correspondências enviadas aos cotistas do Safra Multicarteira Conservador – Fundo de Investimento Multimercado. No acordo, também apresentaram proposta de corrigir a irregularidade detectada, por meio do envio de comunicação aos cotistas do fundo incorporado, dando-lhes oportunidade de resgatar suas aplicações sem pagamento da taxa de saída.

No último caso, Itaú Unibanco e seu diretor Luiz Eduardo Zago apresentaram proposta conjunta de pagamento à CVM no valor de R$ 50 mil. Eles foram acusados de não terem informado à CVM sobre a celebração de contrato de prestação de serviços de agente autônomo de investimento com a BI Agentes de Investimentos Ltda.

Pelo mesmo motivo e envolvendo o mesmo contrato, Banif Banco de Investimento Brasil e Paulo César Rodrigues Pinho da Silva apresentaram proposta conjunta de pagamento à CVM, também no valor de R$ 50 mil.

Fonte: www.economia.ig.com.br

13 de abr. de 2011

Dívida com precatórios é alarmante, diz OAB-RS

O presidente da OAB-RS, Claudio Lamachia, classificou como "alarmantes" os números apresentados na última semana pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que apontam uma dívida de R$ 85 bilhões dos estados em precatórios.

Dados recentes revelados pelo CNJ mostram que há 279.795 títulos existentes em 5.594 entidades devedoras em todo o país, cujo valor acumulado é de R$ 85 bilhões, dívida esta que chega a tramitar há mais de 20 anos em alguns estados e que cresce ano a ano.

O Rio Grande do Sul é o quarto maior devedor, com aproximadamente R$ 8,5 bilhões. No ranking nacional dos devedores, São Paulo ocupa o primeiro lugar, com um passivo de R$ 22,5 bilhões, seguido por Paraná, com uma dívida de R$ 10,2 bilhões em precatórios. Em seguida vem Espírito Santo, com R$ 10,2 bilhões. Em quinto lugar vem o Rio de Janeiro, com R$ 5,6 bilhões.

"Estes números demonstram, em primeiro lugar, a falta de planejamento dos governos, ao não pesar o custo de seus atos, gerando passivos judiciais para as futuras administrações. Outro ponto, este merecedor de um olhar atento de toda a sociedade, é sobre o não-cumprimento das sentenças condenatórias, que ficam anos a fio, desafiando a estimativa de vida dos credores, nas intermináveis filas dos precatórios", afirmou Lamachia. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-RS.

Fonte: http://www.conjur.com.br

2 de abr. de 2011

Fundo do Gávea compra 3,5% da empresa por apenas R$ 1.



Dois dias antes de a Time for Fun (T4F) publicar nos jornais o anúncio de início de sua oferta, o fundo do Gávea Investimentos exerceu uma opção de compra de ações da companhia.

A controladora FA Part vendeu ao fundo GIF-II do Gávea 2,1 milhões de ações, quantidade equivalente a 3,5% do capital da companhia, por R$ 1. A operação foi fechada em 22 de março.

O prospecto informa que a operação foi realizada no âmbito de “instrumento particular de opção de compra de ações e outras avenças”, firmado em maio de 2007, e posteriormente aditado em 30 de setembro de 2008 e 22 de março de 2011. Cada ação saiu para o Gávea a R$ 0,000000497.

O Gávea ingressou na T4F em 2007, fez um aporte de US$ 63 milhões e possui 23,50% da empresa. O fundo que administra é um dos acionistas vendedores na abertura de capital da T4F. Sem contar a colocação dos lotes extras, venderá cerca de 4,2 milhões de ações e reduzirá sua fatia na empresa para 13,54%. Pelo ponto médio da faixa de preço sugerida, pode embolsar R$ 69,3 milhões. Praticamente metade desse montante é o que vale, no âmbito da oferta, a fatia de 3,5% que comprou por R$ 1.

Procurados, nem o Gávea nem a T4F concederam entrevista, alegando estar em “período de silêncio” por conta da operação.

O prospecto não dá detalhes sobre as características da negociação que culminou na entrada do fundo na empresa. Mas o documento coloca essa parceria como um de seus pontos fortes, ao afirmar que conta com a vantagem de ter entre seus acionistas o Gávea, “um dos maiores gestores de fundos de investimento em participações do Brasil, que contribui com sua experiência em gestão financeira e práticas de governança corporativa”.

A F. A. Part., que vendeu as ações ao fundo, tem 33,88% do capital da T4F. Seus acionistas são o fundador Fernando Luiz Alterio, com 85%, e a CIE Internacional, com 15%.


1 DE ABRIL DE 2011

Fonte: Valor Econômico