5 de dez. de 2012

Empresas obtêm economia relevante no mercado livre de energia elétrica


Redução de custo, previsibilidade orçamentária e capacidade de gestão estratégica do insumo energia elétrica são as principais vantagens para as empresas brasileiras que aderem ao mercado livre

Fabricante de pisos, tintas e painéis, a Eucatex aderiu ao mercado livre de energia em 2002, passando a contratar eletricidade diretamente com os fornecedores. Desde então, a empresa obtém uma economia significativa nesta área. "Posso afirmar que os valores são substanciais e relevantes para o resultado financeiro da companhia", afirma o diretor de novos negócios da empresa, Marcos Nicolino. Segundo ele, as principais vantagens foram redução de custo, previsibilidade orçamentária e capacidade de gestão estratégica do insumo energia elétrica, que representa valor muito relevante para o negócio.

A gestão de energia da empresa é feita tanto pela equipe interna quanto por parceiros. Segundo o diretor, os profissionais da Eucatex já adquiriram um nível mais alto de conhecimento setorial e a empresa conta com sua comercializadora própria de energia. Ela também tem o apoio de consultores externos, como a Compass Energia, e participa da BRIX, plataforma eletrônica de energia elétrica.

De acordo com o executivo, o maior desafio da atuação no ambiente livre é adquirir conhecimento setorial e desenvolver estratégias de contratação eficiente. Ele afirma que o setor elétrico é complexo, mutável e altamente regulamentado. "Para que o consumidor livre desenvolva uma estratégia de contratação de energia vencedora é necessário um profundo entendimento do processo de formação de preço e da dinâmica de operação do sistema", afirma. Segundo ele, é justamente o aprimoramento dessa capacidade analítica que proporciona uma vantagem competitiva.

O mercado livre de energia atendeu cerca de 28% do consumo total de eletricidade do Brasil em 2011, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Neste conceito lançado em 1995, as empresas têm a opção de escolher seus fornecedores de energia e negociar diversos critérios como o preço e a demanda.

Fonte:
Economídia
Especial para o Terra